quinta-feira, 29 de março de 2012

Aquela que cai, aquele que vai.

Andando na praça, agora nesse clima lindo de outono, vejo uma folha caindo. Graciosa e leve, ela parece nem se importar com a despedida da árvore.
O que se sente quando precisamos partir? Com certeza alguém responderia: dor, angústia, medo e outros afins. Monstros que apavoram mais que o bicho papão em baixo da minha cama.
Mas aí depois de enlouquecer, espernear e chorar, você acaba aceitando a partida. Se acostuma com a mudança e aprende a seguir, toma jeito na vida.
Aquela folha que caiu, tão jeitosa... Linda! Vai servir de adubo para a árvore que fica.
Talvez na lembrança de quem eu deixei, fique algo bom, coisas que goste de lembrar... De antes da minha partida.
Então que faça crescer, que faça florescer. Que aquele restinho de coisa boa frutifique na lembrança de quem eu vi ficar, de quem eu vi partir, de quem eu nem cheguei a sentir.
Tem chegadas que fazem bem, e tem despedidas que são o próprio bem!
A gente aprende... Assim como a folha, doce e leve, também sentiu... Mas da mesma forma se desprende! Viu?!

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